segunda-feira, 21 de maio de 2012


Amor de Capitu



Autor: Fernando Sabino
Editora: Ática

.Em "Amor de Capitu" ele realiza uma experiência inédita, ao recriar "Dom Casmurro" sem o narrador original.

"O que sempre me atraiu neste romance admirável", afirma, "foi descobrir até que ponto a dúvida sobre a infidelidade de Capitu teria sido premeditada pelo autor através de narrador tão evasivo e casmurro...”. Transpor o romance de Machado de Assis para a terceira pessoa, Fernando Sabino consegue como enriquecer o mistério, abrindo uma nova possibilidade de leitura de um dos nossos gênios literários. Essa foi à forma encontrada para homenagear o escritor a quem admira desde a juventude. “Homenagem que, para o público, traduz-se em duplo prazer: apreciar o encontro de dois grandes romancistas brasileiros.”

Vida e obra
Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte em 1923. Tradutor de Flaubert e Henry James, entre outros, Fernando Sabino, desde sua estréia em 1941, vem escrevendo contos, novelas, crônicas, romances e biografias. Trabalhou como jornalista e, durante o período em que teve uma importante editora, publicou livros de escritores brasileiros do porte de Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Rachel de Queiroz e Autran Dourado, além da obra de Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa. Através de um estilo ágil e direto, que confere a seus escritos um tom quase que de confidência oral, várias situações do cotidiano vão surgindo repletas de vibração e absurdo. A ausência de sentido das coisas, entretanto, aparece em inúmeras variações entre dois extremos: do aspecto noturno da inutilidade, que leva à fragilidade e à solidão humanas, ao diurno, no qual o cotidiano é visto como propiciador do cômico. Dele, já foi dito ser um "Kafka de eletricidade positiva", ou seja, um escritor para o qual o mundo só é suportável, e até mesmo divertido, justamente pelo absurdo que lhe é inerente. 

Obras

Os Grilos não Cantam Mais (1941)
A Marca (1944)
A Cidade Vazia, Medo em Nova York (1950)
A Vida Real (1952)
O Encontro Marcado (1956)
O Homem Nu (1960)
A Mulher do Vizinho (1962)
O Grande Mentecapto (1979)
O Menino no Espelho (1982)
A Faca de Dois Gumes (1985)
A Volta por Cima (1990)
Com a Graça de Deus (1994]



Ladrão que rouba ladrão


Autor: Domingos Pellegrini
Editora: Ática

'Ladrão que Rouba Ladrão' retrata cenas do cotidiano e compõe um sensível painel da vida brasileira. O livro traz o estilo consagrado de Domingos Pellegrini, marcado pela linguagem falada, ágil e despojada, e transformada em literatura pelas suas mãos experientes. A obra é composta por 27 textos selecionados, organizados em três partes, de acordo com sua temática 'Em família', 'Cenas da vida' e 'Surpresa' , tratando de episódios do dia-a-dia, mas que ganham uma dimensão especial ao serem capturados pelo olhar atento de Pellegrini. Vale destacar as impagáveis ilustrações de Orlando, com seu traço inconfundível, que valorizam ainda mais o livro.

Biografia


Domingos Pellegrini Jr. (Londrina PR 1949). Romancista, contista, cronista, poeta, jornalista e publicitário. Passa a maior parte de sua vida em Londrina, Paraná, onde mora. As narrativas de tropeiros, mascates e viajantes que passam pela barbearia de seu pai e pela pensão comandada por sua mãe são a base de seus contos e de seu universo romanesco.

Conduzido pelo permanente desejo de desenvolvimento da escrita a partir de uma linguagem cada vez mais simples e direta, Domingos Pellegrini Jr. dedicou-se progressivamente a produção de textos destinados ao público infanto-juvenil, principal interlocutor de sua obra. Estudam letras e publicidade na Universidade Estadual de Londrina - UEL, entre 1967 e 1975, e mais tarde vai para Assis, São Paulo, estudar na Universidade Estadual Paulista - UNESP, onde se especializa em teoria literária. Trabalha como redator de agências de propaganda e escreve para jornais e revistas, especialmente para o Jornal de Londrina. 

Depois de seu primeiro livro, O Homem Vermelho, escreve mais de uma dezena de outras coletâneas de contos, novelas e romances. Seu primeiro livro infanto-juvenil, A Árvore que Dava Dinheiro, de 1981, tem mais de 3 milhões de exemplares publicados, 2 milhões deles para o Plano Nacional de Bibliotecas do Ministério da Educação. Entre 1989 e 1992, assume a Secretaria de Cultura do município de Londrina. Lança seu primeiro livro de poesias, Gaiola Aberta, em 2005, com versos escritos no decorrer dos últimos 40 anos.

terça-feira, 15 de maio de 2012


A Cartomante
Autor: Machado de Assis.
Editora: Ática
A Cartomante conta a história de Vilela, Camilo e Rita. Os três envolvem-se num triângulo amoroso.
Tudo começa numa sexta-feira de novembro de 1869, com um dialogo entre Camilo e Rita. Camilo refuta tudo que é dito pela cartomante para Rita.
A tal cartomante é descrita na história como uma charlatã, que diz verdades demasiadamente subjetivas aos seus clientes. Ela e uma personagem sinistra, que mesmo não tendo seu nome mencionado no enredo, tem grande importância na história, pois ludibria a maioria dos personagens do livro.

Rita crê que a cartomante pode resolver todos os seus problemas e angústias. Camilo já no fim do conto, quando está prestes a ter desmascarado seu caso com Rita, no ápice de seu desespero recorre a esta mesmo cartomante, que por sua vez o ilude da mesma forma como ilude todos os seus clientes, inclusive Rita. A mulher usa de frases de efeito e metáforas a fim de parecer sábio e dona do destino de Camilo, este que sai de lá confiante em suas palavras e ao chegar ao apartamento de Vilela encontra Rita morta e é morta a queima roupa pelo amigo de infância, que já está sabendo da traição da esposa e o esperava de arma em punho.

Informações sobre o autor do livro:

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista e teatrólogo brasileiro, considerado como o maior nome da literatura brasileira, de forma majoritária entre os estudiosos da área. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas  e sonetos, e mais de 600 crônicas. Machado assumiu cargos públicos ao longo de toda sua vida, passando pelo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, Ministério do Comércio e pelo Ministério das Obras Públicas.

A obra ficcional de Machado de Assis tendia para o Romantismo em sua primeira fase, mas converteu-se em Realismo na segunda, na qual sua vocação literária obteve a oportunidade de realizar a primeira narrativa fantástica e o primeiro romance realista brasileiro em Memórias Póstumas de Brás Cubas (seu Magnus opôs). Ainda na segunda fase, Machado produziu obras que mais tarde o colocariam como especialista na literatura em primeira pessoa (como em Dom Casmurro, onde o narrador da obra também é seu protagonista). Como jornalista, além de repórter, utilizava os periódicos para a publicação de crônicas, nas quais demonstrava sua visão social, comentando e criticando os costumes da sociedade da época, como também antevendo as mutações tecnológicas que aconteceriam no século XX, tornando-se uma das personalidades que mais popularizou o gênero no país.

Minha nota para o livro é 8,0, pois embora seja um bom livro, uma história bem feita,achei cansativo, com muitos elementos e um pouco difícil de se entender.

Poesia

É o começo de uma amor entre Rita e Camilo.
Só Vilela, o marido que não sabe do acontecido.

Passados algum tempo começam a se encontra.
O amor é tão grande não dá pra controlar.

Acontece que Vilela não é tão bobo como pensam.
Ele começa a desconfiar e esse romance tá perto ser descoberto.

Um dia inesperado surge na vida dos três.
Vilela descobre a traição e não deixa barato.
Agora pra descobrir o fim dessa trama só conferindo o fim desse livro.

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Sonhos, grilos e paixões


Autor: Carlos Queiroz Telles
Editora: Moderna

"Já não sei quem eu fui, nem sei quem serei."

Enfim, uma coletânea dos mais loucos, mais alegres e mais vibrantes poemas sobre a vida dos adolescentes. Versos cheios da energia que pulsa em nosso íntimo naquele momento único em que a criança dá lugar ao adulto.

São as "coisas" da vida, as "coisas" das cabeças, as "coisas" do coração, as "coisas" da juventude desdobradas no primeiro beijo, no primeiro namoro, na alteração das relações com os pais, no entusiasmo da descoberta da vida! Um livro de poesia muito especial, principalmente para aqueles jovens que dizem não gostar de poesia...


Carlos Queiroz Telles

José Carlos Botelho de Queiroz Telles, que ficou conhecido apenas como Carlos Queiroz Telles, nasceu na cidade de São Paulo em 9 de março de 1936. Formado na Faculdade de Direito da USP, foi um dos fundadores do Teatro Oficina. Sua primeira peça, "A Ponte", marca a estréia do grupo, ainda na fase amadora, em 1958.

Depois de alguns anos sem escrever, Volta à dramaturgia, em 1972, com a peça "A Semana - Esses Intrépidos Rapazes e Sua Maravilhosa Semana de Arte Moderna", sobre os acontecimentos do movimento cultural de 1922, e "Frei Caneca", sobre a vida do padre que encabeçou a Confederação do Equador, no século 19, que pretendia desligar Pernambuco de Portugal. Ambas as peças foram dirigidas por Fernando Peixoto, no Teatro São Pedro, em São Paulo, que era administrado por Maurício e Beatriz Segall. No mesmo ano, outro texto seu, "A Viagem", em que faz uma adaptação de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, é montado num grandioso espetáculo por Celso Nunes, com produção de Ruth Escobar, que lhe confere os prêmios Molière, Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), e Independência do Conselho Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, de melhor autor do ano.
Seus textos seguintes tomam como base notícias de jornal, como "A Bolsinha Mágica de Marly Emboaba", em 1975; fatos da situação socioeconômico brasileiro, em "Muro de Arrimo", que, com direção de Antônio Ambjamra, tem um desempenho elogiado e premiado de Antônio Fagundes; ou de sua experiência no mundo da publicidade, em "Arte Final".

Escreve ainda "A Heróica Pancada", sobre um grupo de ex-alunos da Faculdade de Direito, proibido em 1973; "Um Trágico Acidente", encenado em 1976; e o infantil "A Revolta dos Perus", em 1985.

No dia 17 de fevereiro de 1993, morreu aos 57 anos em função de complicações após uma cirurgia para implantar uma ponte de safena.

Minha nota é 9,0 pois gostei muito do livro, é bem interessante e retrata coisas passadas por adolescentes, através de poesias.

" Já não sei quem eu fui, nem sei quem serei."

quarta-feira, 4 de abril de 2012


O grande desafio



Autor: Pedro Bandeira
Editora: Ática

Toni era um garoto muito especial. Inteligente, excelente nadador e fera em computadores. Com muito bom humor, podia fazer melhor tudo o que um garoto da sua idade fosse capaz... Ou quase tudo. 

O que fazer então para conquistar Carla? Estava super apaixonado, mas como aquela garota iria querer alguém como ele, assim diferente...

A oportunidade de aproximação veio de forma inesperada. O Pai de Carla estava sendo injustamente acusado de desfalque. Era preciso provar sua inocência!... Com astúcia, Toni enfrenta o crime organizado, a cobiça desenfreada, o medo e, principalmente, o preconceito. 

Você vai se envolver nesta aventura e vir como podemos tudo, bastando para isso ter vontade, coragem.

Pedro Bandeira




Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) é escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Destacou-se com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu, entre outro, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do livro.

Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.

Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como atores, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na Editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livros infantis.

O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.

Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.

Estudou psicologia e educação para entender em que faixa etária a criança acha o pai herói, com qual idade acha ele um idiota e quando está pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento é impossível criar um personagem com o qual o leitor que você pretende atingir se identifique". A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.

Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.
Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo".


Minha nota é 10, é um livro muito bom com romance e aventura ao mesmo tempo, bem elaborado, o que prova a genialidade de seu autor.



segunda-feira, 19 de março de 2012



Nunca Diga Adeus

Autor: Luiz Galdino
Editora: Quinteto



Em certo dia, os olhos de Romeu cruzam com os de Hiromi, uma nissei gatinha, e foi paixão no ato. Então algo começou a atrapalhar o namoro, que forçava os dois a dizerem Adeus. O livro tem uma linguagem muito boa, mostra a convivência dos jovens e muitas outras coisas.

Palavras:

Alamedas: Matas, parque.
Frondosa: Bela, formosa.
Ocasionalmente: Casual, indiferente.
Espalhafatoso: Bombástico, mirabolante.
Espigado: Alto, comprido.
Solenemente: De modo solene, majestosamente.
Nissei: Filho de imigrantes japoneses nascidos no Brasil.
Alheio: Distante, distraído, estranho.
Entusiasmo: Alegria, bom-humor, contentamento.
Irrompeu: Surgir, aparecer de repente.
Inesperado: Imediato, imprevisto.
Inquietude: consumição.
Gradil: Grade.
Estrito: Restrito, rigoroso.
Rubor: Vermelhão, vermelhidão.
Ardume: Ardor, sabor picante.
Remexer: Esgravatar, procurar.
Atraente: Sedutor, encantador.
Encabulado: Acanhado, constrangido.
Repreensão: censura exprobração.

Luiz Galdino

Nascido em 1958, o Mestre Luiz Galdino é sobrinho do Mestre Manoel Galdino e contemporâneo do Mestre Vitelino. Iniciou suas atividades com o barro ainda criança, quando ajudava sua mãe na produção de utensílios. Com o passar do tempo, foi se aperfeiçoando na elaboração de peças que retratassem seu ambiente cultural.

Diferentemente do tio, Luiz passou a investir nas cores e na expressividade de suas obras. Atualmente suas peças exploram a sensualidade da mulher brejeira do interior nordestino.

Sou Isa Lauren, aluna do colégio Master Sul, cidade Fortaleza, minha nota para o livro é 9,0 é um livro muito interessante e romântico que eu recomendo.

sábado, 10 de março de 2012


Memórias de um sargento de milícias


Autor: Manuel Antônio de Almeida
Editora: Escala educacional

A obra conta as aventuras de Leonardo ou Leonardinho, filho ilegítimo dos portugueses Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça. Como os pais não desejassem criá-lo, Leonardo fica por conta de seu padrinho (um barbeiro) e de sua madrinha (uma parteira), após a separação dos de seus progenitores.

Sempre metido em travessuras, desde cedo Leonardo mostra-se um grande malandro. Já moço, apaixona-se por Luisinha, mas põe o romance a perder quando se envolve com a mulata Vidinha. A primeira decide, então, casar-se com outro.

Tempos depois, Leonardo é preso pelo Major Vidigal, enfrenta diversos problemas, mas acaba sargento de milícias. Quando da viuvez de Luisinha, reaproxima-se da moça. Os dois casam-se e Leonardo é reabilitado.



Manuel Antônio de Almeida






















Filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Concluiu a Faculdade de Medicina em 1855, mas nunca exerceu a profissão. Dificuldades financeiras o levaram ao jornalismo e às letras.

Foi redator do jornal Correio Mercantil, para o qual escrevia um suplemento, A Pacotilha. Neste suplemento publicou nas paginas dos folhetins sua única obra em prosa de fôlego, a novela Memórias de um Sargento de Milícias, de 1852 a 1853, em capítulos.

Pertenceu à primeira sociedade carnavalesca do Rio de Janeiro, o Congresso das Sumidades Carnavalescas, fundado em 1855.

Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Em 1858, foi nomeado diretor da Tipografia Nacional. Lá, conheceu o jovem aprendiz de tipógrafo Machado de Assis.
Procurou iniciar a carreira na política. 

Quando ia fazer as primeiras consultas entre os eleitores, morreu no naufrágio do navio Hermes, em 1861, na costa fluminense.



Minha nota é 7,5, pois não achei a história muito interessante e convidativa, por isso essa nota.


Stand up para uma história engraçada.