quinta-feira, 19 de abril de 2012


Sonhos, grilos e paixões


Autor: Carlos Queiroz Telles
Editora: Moderna

"Já não sei quem eu fui, nem sei quem serei."

Enfim, uma coletânea dos mais loucos, mais alegres e mais vibrantes poemas sobre a vida dos adolescentes. Versos cheios da energia que pulsa em nosso íntimo naquele momento único em que a criança dá lugar ao adulto.

São as "coisas" da vida, as "coisas" das cabeças, as "coisas" do coração, as "coisas" da juventude desdobradas no primeiro beijo, no primeiro namoro, na alteração das relações com os pais, no entusiasmo da descoberta da vida! Um livro de poesia muito especial, principalmente para aqueles jovens que dizem não gostar de poesia...


Carlos Queiroz Telles

José Carlos Botelho de Queiroz Telles, que ficou conhecido apenas como Carlos Queiroz Telles, nasceu na cidade de São Paulo em 9 de março de 1936. Formado na Faculdade de Direito da USP, foi um dos fundadores do Teatro Oficina. Sua primeira peça, "A Ponte", marca a estréia do grupo, ainda na fase amadora, em 1958.

Depois de alguns anos sem escrever, Volta à dramaturgia, em 1972, com a peça "A Semana - Esses Intrépidos Rapazes e Sua Maravilhosa Semana de Arte Moderna", sobre os acontecimentos do movimento cultural de 1922, e "Frei Caneca", sobre a vida do padre que encabeçou a Confederação do Equador, no século 19, que pretendia desligar Pernambuco de Portugal. Ambas as peças foram dirigidas por Fernando Peixoto, no Teatro São Pedro, em São Paulo, que era administrado por Maurício e Beatriz Segall. No mesmo ano, outro texto seu, "A Viagem", em que faz uma adaptação de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, é montado num grandioso espetáculo por Celso Nunes, com produção de Ruth Escobar, que lhe confere os prêmios Molière, Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), e Independência do Conselho Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, de melhor autor do ano.
Seus textos seguintes tomam como base notícias de jornal, como "A Bolsinha Mágica de Marly Emboaba", em 1975; fatos da situação socioeconômico brasileiro, em "Muro de Arrimo", que, com direção de Antônio Ambjamra, tem um desempenho elogiado e premiado de Antônio Fagundes; ou de sua experiência no mundo da publicidade, em "Arte Final".

Escreve ainda "A Heróica Pancada", sobre um grupo de ex-alunos da Faculdade de Direito, proibido em 1973; "Um Trágico Acidente", encenado em 1976; e o infantil "A Revolta dos Perus", em 1985.

No dia 17 de fevereiro de 1993, morreu aos 57 anos em função de complicações após uma cirurgia para implantar uma ponte de safena.

Minha nota é 9,0 pois gostei muito do livro, é bem interessante e retrata coisas passadas por adolescentes, através de poesias.

" Já não sei quem eu fui, nem sei quem serei."

quarta-feira, 4 de abril de 2012


O grande desafio



Autor: Pedro Bandeira
Editora: Ática

Toni era um garoto muito especial. Inteligente, excelente nadador e fera em computadores. Com muito bom humor, podia fazer melhor tudo o que um garoto da sua idade fosse capaz... Ou quase tudo. 

O que fazer então para conquistar Carla? Estava super apaixonado, mas como aquela garota iria querer alguém como ele, assim diferente...

A oportunidade de aproximação veio de forma inesperada. O Pai de Carla estava sendo injustamente acusado de desfalque. Era preciso provar sua inocência!... Com astúcia, Toni enfrenta o crime organizado, a cobiça desenfreada, o medo e, principalmente, o preconceito. 

Você vai se envolver nesta aventura e vir como podemos tudo, bastando para isso ter vontade, coragem.

Pedro Bandeira




Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) é escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Destacou-se com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu, entre outro, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do livro.

Pedro Bandeira nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.

Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como atores, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na Editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livros infantis.

O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.

Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.

Estudou psicologia e educação para entender em que faixa etária a criança acha o pai herói, com qual idade acha ele um idiota e quando está pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento é impossível criar um personagem com o qual o leitor que você pretende atingir se identifique". A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.

Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.
Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo".


Minha nota é 10, é um livro muito bom com romance e aventura ao mesmo tempo, bem elaborado, o que prova a genialidade de seu autor.